Ter 65 anos já é ser idoso. Então se você precisa de uma cadeira de rodas, de peruca, bengala ou de outra ajuda; não brigue com elas. Envelhecer não é castigo, é destino. Como todas as etapas do nosso desenvolvimento esta também é irreversível e depende de como as outras foram vividas e como os acidentes de percurso foram administrados.
Apenas as “polianas” acreditam que essa é a idade da felicidade, da melhor parte da vida, idade da sabedoria, e outros chavões que não colam, mesmo pq cada etapa do nosso desenvolvimento pode ser a melhor. Mas como saber? Será que o importante não deve ser adquirir instrumentos para se defender da armadilha de ficar refém do medo e da vergonha das perdas físicas, cognitivas e emocionais?
Claro que é terrível não se lembrar de onde deixou os óculos, para quem ia telefonar, o nome da mãe da nora, a letra que muda, a dificuldade de andar, enfim a perda da autonomia. Assim a palavra de ordem é se repaginar.
Continuar sonhando, beber mais água, fazer parte de grupos de leitura, tricô, tomar notas, fazer um pouco se jardinagem ainda que em vasinhos, cuidar do seu pet, evitar que lhe peçam para lembrar ou andar mais depressa, mesmo porque ás vezes não se sabe muito bem o q. se vai fazer: se ginástica ou ver novela.
Importante mesmo nessa nova repaginação é sinalizar a todos e a tudo que só se quer mais amor, compreensão, aconchego e paciência. O resto é resgatar seu sorriso e deixar a vida lhe levar.
Sem Comentários