O homem do século XXI realmente assumiu maduramente a sua importância afetiva. Não importando muito se a mãe é uma super executiva ou “do lar”. Seu papel e função dentro da família trouxe mudanças para todos. Hoje, ele não é apenas acompanhante da sua mulher na hora do nascimento do seu filho, mas companheiro e cúmplice durante todo o seu percurso de seu filho pela vida.
O pai atual internalizou como é vital o seu papel dentro da família, que não se restringe só a representar a lei, a autoridade ou a levar filho ao Maracanã quando o seu time joga.
Esse novo Cronos se deu conta do que significa o repasse emocional que representa trocar uma fralda, sentar no chão para brincar, conter o choro de um filho quando uma situação desagradável lhe acontece e o filho ainda não dispõe de instrumentos emocionais suficientemente desenvolvidos e experiência prática que lhe permita enfrentar sozinho os acidentes de percurso que a vida nos impõe. Nesse momento, o pai representa mais um porto seguro onde se pode encontrar refúgio, compreensão e uma experiência emocional que fica impressa na memória biológica e afetiva a qual sempre recorrerá. A contribuição para a identidade, e estabilidade emocional do seu filho é o gerador do núcleo mais importante da sociedade, ou seja, a família. Felizmente este pai que hoje não se restringe ao papel de provedor financeiro, mas que marca sua presença no cotidiano dos seus filhos abre o leque de possibilidades para a formação de alguém que certamente será bem-sucedido na vida, pois esse indivíduo terá a coerência interna necessária para enfrentar, por sua vez, este admirável mundo mutante, veloz e competitivo.
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